Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

sexta-feira, junho 06, 2008


sem nome

Um canto pouco.
um canto solto, um riso solto, um riso pouco.
Um grito rouco.
um grito louco, um canto pouco, um grito solto.
E de mim uma ternura mórbida.
Uma saudade esquecida em algum lugar da mentira.
Uma saudade doída duma vida largada, tingida e surrada. Uma saudade miúda.
De gente miúda de sonho miúdo de mundo miúdo.
Duma história que eu mesma criei. Eu mesma escrevi e até sustentei.
é que vem o canto, o riso, o grito.
O pranto.
O punhado de coisas mal resolvidas e das minhas histórias paradas.
das minhas mentiras criadas.
dela mesma inventada.


É ela mesma, A inventada.