Porque a arte explode junto com as lágrimas
ou com a necessidade delas.
Porque eu acredito que o sentimento mais sincero é a dor. Tão mais que o amor que por vezes é confundido na paixão, no egocentrismo e na estranheza de todas essas coisas.
E da estranheza das coisas, a mais clara sem dúvida, é a dor.
A dor que faz secar o peito e coroar a alma de impura, de culpada e ingrata. A dor que rasga a pele, cutuca ferida e deixa sangrar.
É aí que nasce o eu. A transparência urgente da toda a obscuridade que a arte exige e sabe impor. Porque se é falso, babe, não é artista. É fingidor.
e olha
aquique eu, crítica que só, escancaro o orgulho de ser humano. Orgulho de romper a casca e entender que qualquer superação dói.
.
.
.
depois de tantos textos gritados "tá ruim", "faz de novo", "errou", me faço crer e quase leiloar um meio quilo de sofrimento.
Meus parabéns, Randa.