Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

quinta-feira, setembro 14, 2006


Foi quase.




Todo mundo aqui sabe da minha paixão, do meu amor platônico e do meu desejo do Chico.
Sabe que eu cantarolo, assovio e danço t-o-d-a-a-s-a-m-ú-s-i-c-a-s dele.
Sabe que o homem da minha vida, depois do papai, é o bonitão dos olhos mais azuis do mundo.
Sabe que eu já quis ir pro Rio e esperar para vê-lo caminhando. Só caminhando. Só vê-lo.
Todo mundo sabe com quem eu quero casar e qual vai ser o nome do meu primeiro filho.
Enfim.
Estava eu na minha vidinha pacata, entre campos magnéticos e integrais duplas, quando toca meu celular;
-A que horas sai o próximo ônibus para São Paulo?
Oi? Ahm? São Paulo?... às 13h...
Por quê?
-Você quer um convite pro show do Chico?
Oi? AH. Não. Eu prefiro jantar no RU.
Bah. E-u-q-u-e-e-e-e-e-e-r-o.
-Vou confirmar e te ligo.
Cinco minutos. Dez minutos. Doze. Vinte. Trinta e mala pronta.
Passagem reservada e Chico! Chico! Chico! Chico!
"Vaaai paaassar..."
"Aahhh se já perdemos a noção da hoooraaa..."
-Má? Então. Não tem mais.
Oi.Oi?
Não tem mais.
Não?
-Não.
Ah.
Tá.
Tchau.
É. Não tem mais.
Não tem mais, não tem mais, não tem mais.
.
.
.
E o grande filho da **** do meu vizinho tá escutando A BANDA neste exato momento.