Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

segunda-feira, janeiro 02, 2006


Na tonga da mironga do kabuletê

Inevitável, eu diria. Inevitável e não me venha com surpresinha mexicana.
O próximo presidente deu início à campanha ontem, no Fantástico e, sendo assim, será reeleito. É peso demais, menino.
Malufeou em todas as respostas e com boa postura e em letras garrafais gritou aos quatro cantos que a economia vai bem, obrigado.
O presidente não sabe se sabia ou não sabe como saber se sabia.
O senhor Pedro Bial tentou, de maneira fracassada e muito mal ensaiada, posar de repórter crítico para apimentar a audiência, mas "o povo brasileiro merece um ano digno" permitiu um empate com "o Brasil vai deixar de ser um país em desenvolvimento" e a entrevista foi outro repeteco morno. Zero a zero num jogo amistoso, eu diria.
Outra e outra vez "Na tonga da mironga do kabuletê", já que ainda aqui, ninguém deve entender nagô.
Se quiser "a enconomia é um exemplo" também deve dar, já que ainda aqui, ninguém deve entender português.