segunda-feira, fevereiro 21, 2005
Mas não é que deu?
Eu já tinha rascunhado oração, promessa, juízo e amor. Eu já tinha pedido ao meu anjo, ao arcanjo e ao marmanjo, só um pouquinho de atenção. Tentei olho grego, fita de Santa Aparecida, Senhor do Bonfim, Nossa Senhora e Santo Antônio do milagre esquecido. Deixei a pimenta secar e espalhei sal grosso no quintal. Virei o copo para baixo, queimei três velas e três incensos em três luas cheias. Chamei São Lucas de José e a virgem Maria de Madalena de tantas vezes que repeti seus nomes. Pai Nosso e Ave Maria foram café pequeno perto dos terços bizantinos que eu arrumei. Entrei no ano com o pé direito e com uma fita azul de três nós apertados no pulso esquerdo. Comi lentilha crua e cozida. Prometi mais promessas se nada disso valesse. E aí é que eu acho que a coisa funcionou. Rolou uma certa pressãozinha e o pessoal do andar mais alto resolveu ceder. Senhoras, senhores, moçoilas e moçoilos,
eu passei na UEL
Passei na PUC também, mas sabe como é né, essa história de mile conto ao mês tira o bom humor de qualquer cidadão interiorano. Portanto, em suma, concluindo, voltemos aos treinamentos de "tchês", meus tri legais guris.
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