Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006


em meios

O que me sobra é uma meia lágrima, uma meia dor e tanta saudade.
Algo como uma labareda e meia gota d’água.
Uma vontade de choro desregrada ou ressecada de tanto chorar.
Ai de mim e dessa angústia calada que vem de você.
Uma aleluia se isso for nos aliviar e tanta salva de palma a essa fortaleza que só eu sei ser.
Bem eu que pensei que na tua ida seriam três as horas para tanta leitura que lhe dediquei montar, penso em esconder cada linha e até deixar empoeirar o tudo que senti.
Ai de mim e dessa angústia surda que me cala você.
Uma vontade faminta dos meus risos saudosos dos teus apetites.
Algo como uma ferida e nossas unhas pra que não possa cicatrizar.
O que me sobra é uma meia lágrima, uma meia dor e tanta saudade de um meio amor.