Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

terça-feira, agosto 16, 2005


e bifurcando e rastejando...

O que tem de mais puto.
Deve ser o mais puto de todos os meus desgostos.
Foi o tempo das louras lights, das tetudas e das fanqueiras. Passou os pit boys, e os façomedicina.
Minha única náusea é a pulserinha-ideal.
Quando começou a história de ajudar a causa da pulserinha amarela com um dólar, eu confesso que achei o supra-sumo do marketismo da boa intenção. Bacana mesmo.
Acontece que de repente, no topo das passarelas enojadas de modismo e noveladasoito, todos os genteimportante começaram a usar e as tirinhas de um dólar custaram trinta e três reais.
Até os camelôs perceberem que tudo aquilo não passava de uma borracha com um nome impresso, e claro, criarem a concorrência. Concorrência e a inovação, porque já se tem a opção da sua tirinha ser amarela com ou sem o nome impresso, branca fina ou branca mais larga, azul, roxa, rosa, vermelha ou ter todas as cores do olodum.
A coisa tá feia, moçô.
E a meninada agora usa muitas, uma de cada cor, uma pra cada roupa, uma pra cada humor.
Se você é solteiro usa uma "amor" que tá tudo certo.
Se você é meio briguento ou se importa com a história do Iraque, cai bem uma "paz" branquinha e discreta.
Tem aquela história do governo do lula e de repente, quem sabe uma "verdade", ahm?
Mas também se você quer tudo isso, sofre de crise exisentimental e quiçá aderiu à geração prozac, usa tudo que tá tudo certo.
Uh.