![]() |
![]() |
||
Porque é aqui que há de nascer |
Bust
Previous PostsSe você fosse eu ou se eu fosse você ou se você fo...Nova-mente (parte II) Ao ser sincerto contigo, ... Nova-mente Não era azul. Não era verde. Quiçá f... Embundecida Era para ser o meu livro. Era para ... Pátria Amada Brasil Se é fato que o meu nome tem... In-formação Ao longo dos últimos anos, houve u... Como já entendia o meu velho e bom barbado, Chato ... E como de praxe, eu costumo berrar aos quatro cant... Vai lá no Thiaguinho e pede para ele tirar aquele ... ...Porque ainda mora aqui a mesma vontade -ainda q...
Archives
Layout by Luciana C. + Maíra
|
||
segunda-feira, junho 14, 2004Nova-mente (parte III)
Dalí saiam as bolsas. Da água saiam as bolsas. Das bolsas saiam as gentes. Plastificadas. Petrificadas. Da água saia a vida. Quando ainda era bom, eram boas. Pelo que lembro, eram tão menos influenciadas e agressivas, que as gentes viviam num só lugar, de uma só maneira. Eram tão parecidas que alguns acreditavam que eram irmãos, e por isso deram um nome à essa família... Parece-me que é o mesmo que o seu, humano. Existiam apenas quando surgia uma espécie de movimento no riozinho. A onda. Quando chegava a onda essa veiazinha era cercada da foz até onde, por semelhantes curiosos a conhecerem as novas pessoinhas. Lembro-me que saiam das bolsas e eram direcionadas, por instinto ou destino, ao colo de um outro alguém da margenzinha, e este, passava a chamá-lo de cria minha. E era cria sua, desde então. Sou incapaz de lembrar-me o que causava as ondas, mas ainda é marcante a maneira como causava curiosidade entre eles. Parece-me que as ondas eram feitas por um velho barbudo, tão grande e tão velho. Eram suas lágrimas. Pouco sei sobre suas causas, bem na verdade, ninguém sabe. Bem na verdade, nem você se lembra. |