Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

segunda-feira, abril 26, 2004

E como de praxe, eu costumo berrar aos quatro cantos que hoje é meu aniversário.
Você tem o período máximo de uma semana para me parabenizar. Oh sim, eu mereço e não fico magoada com os esquecidos.
Me manda presente, flores, chocolate ou simplesmente vem me dar um beijo.
É meu aniversário. É meu e só meu o dia.
É o dia que o papai do céu escolheu para pôr meu nome na folhinha das gentes.
Dia que eu saí da mamãe e parti da vida curta de nove meses à outra de séculos finitos.
Dia que acresci "tura" àquilo que chamavam "cria".
E tudo funcionou muito bem.
Ter dezoito anos não requer manual, não precisa de instrução, não carece de ter mais regras. É tão pequenino como completar o primeiro e tão grandioso como completar o último deles. Faz parte do todo. É só mais um dos meus capítulos preferidos.
É meu aniversário.
E tudo ainda é mais ou menos como aquilo que eu lhe disse:

"É fácil saber que nessa contagem regressiva a minha tendência é
perder tudo o que se leva a vida para conseguir; difícil é aceitar o
desconcerto.
Fácil fazer amigos. Difícil tornar-se um.
Fácil dar as mãos e sair por aí. Difícil é, sem as mãos, saber o
caminho da volta.
Fácil sorrir de verdade com alguém de mentira, difícil chorar de
mentira com alguém de verdade.
Fácil saber que, num cantinho cá ou lá, existem pessoas que valem à
pena, difícil é tentar encontrá-las."
.
.
.
Obrigada.
Obrigada.
Obrigada.
E você
Obrigada.