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Porque é aqui que há de nascer |
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sábado, junho 14, 2003Remetente
E só. Creio que esta novela acabou e chegou a hora da pretensiosa cá interferir no próprio espaço. Eis que me chamam prepotente, incoerente, ignorante, nojenta, catarro, acéfala, burra, e outras palavras chulas que creio não precisar citá-las. Eis que faço destas ignotas e chame-me de cretina por isso. Talvez eu deva esclarecer o porquê disso tudo. Não sou, nunca fui e nunca tentei ser qualquer excelência ou qualquer respeitável da Gramática, erro sim e espero continuar errando. Não sou aquelas que procura um dicionário para fazer poucas linhas, quem me conhece talvez saiba disso, os tenho pelo fato de apreciá-los, mas confesso que não são a minha arte da escrita. Escrevo porque gosto. Não tenho pretensões de viver da minha pobre e ignorante literatura, ao menos penso numa graduação na área de humanidades, uma vez que gosto, talvez isso seja uma surpresa, talvez uma conformação, da área de exatas, este será o meu futuro, honey. Honey, não pretendo ser Clarah, creia que sou crítica desde que me conheço pelos antigos e eternos um metro e sessenta de gente, creia que a admiro pela ambição de ser o que sonha ultrapassando qualquer realidade e acima de tudo, leve em consideração o fato de eu criticar uma obra, como fiz com a dela, a partir do momento que cri valer à pena perder o meu precioso tempo com uma coisa sem dúvida melhor que a minha, pois a minha pretensão e a minha ânsia me engolem a ponto de eu não ler aquilo que vá me roubar esse escasso conhecimento. Mamãe é boa, e sabe disso. Eu simplesmente não costumo injetar elogios a alguém que não precisa destes. Não preciso destes. Nunca pedi um elogio neste espaço malamado. Quero sinceridade, se possível, quero verdade, se possível, caso o mesmo não seja, xingue-me se isso lhe fará uma pessoa melhor. Acredite: a mim nada muda. Agradeço a você que me envia diariamente os parabéns, agradeço a você que me envia diariamente suas críticas aos textos, agradeço a você que me critica diariamente, enfim, agardeço as reações, é com isso que eu lido, com as pessoas e não com os inanimados, e é aí que mora o "tesão" pela escrita: os sentimentos. Escrevo desde quando completei os meros cinco anos, desde que tive a primeira redaçãozinha publicada numa apostila de um colégio, e gostei. Tamanha fora a intesidade do meu apreço, que hoje estou aqui, levando a diante esse meu vício. Vício que me faz bem e me faz mal, mas que de forma alguma será nulo ou tratado. Nasci com isso e não serão as confusões gramaticais que o apagará. Leio o que gosto, e gosto de Drummond, Pessoa, Neruda e todos esses ao lado que vocês crêem estarem alí por mera conveniência. Não sigo modelos ou copio, como insistem, queria saber ser como Chico, brasileiro apaixonado, ou ser como Cartola, mendigo admirado, ou queria saber uma parte pequenina de uma pessoa doutourada, mas como não posso fico aqui arranhando umas cartilhas na tentativa de conseguir ao menos ser eu, uma menina realizada. Eis que venho conseguindo aos poucos, e o fato de declarar isso me faz arrogante, tenho orgulho de mim, babe, e talvez você também pudesse agradecer a si mesmo. Não criei facetas, nem personagens, sou isso aí que você vê, uma errante que procura ser um pouco mais, para saber cada vez menos como é sê-la. . . . Trust me |