Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

sábado, maio 10, 2003

O bom careca

E as pessoas vão. Umas voltam, outras viram pontinhos pequeninos, ou estrelinhas de teto, se você gostar de lembrá-las.
E numas idas e voltas eu conheci o bom careca, um sujeito engraçado, admirável, e singular.
Pouco tempo levou para conversarmos e muito para trocarmos palavras decentes.
Não nos falamos sempre, não somos grandes amigos, nos conhecemos quase sem querer num show do Caetano, há uns bons meses atrás e nunca mais nos vimos, mas ele me causa saudade.
Ele faz parte das pessoínhas que carrego comigo, é mais uma daquelas essenciais e sem sombra de dúvidas, inesquecível.
Marco, meu tiozinho, que vez ou outra me surpreende em palavras...
O cara que entende de música, que me irrita com umas críticas, e um dos poucos que concorda com o jeito simples e grandioso de ser gente pequena.
Quero ter a sua idade e a sua capacidade de ser tão criança quando não consegue mais ser, quero ter a sua visão e a sua sinceridade quando for preciso tê-las.
E por mais que um dia vá embora, esteja você certo, tio, que muito já me deixou.