quarta-feira, abril 16, 2003

E recomeço.


Acabou.
Peace, porque é assim o correto. Porque a peace é a única forma de se obter a calmaria, porque a peace é o singular grotesco e ignorante de uma paz impregnada pelo vermelho, azul, branco e estrelas.
Oh sim, me refiro àquele aglomerado de gananciosos que cantam o hino nacional diariamente até o ponto de fazê-lo causa de lavagem cerebral, àqueles que carregam o umbigo no lugar da cabeça, e esta por sua vez, no final no intestino.
Salve, salve, Estados Unidos da América.
Temos então, a libertação do Iraque.
Povos árabes! Sejam felizes! Agora vocês são livres, porque é a essência do capitalismo o que irá os conviver.
Temos então, a castidade e a consciência tranqüilas dos filhos e filhotes e dormentes guerreiros que lutaram fielmente pela vingança de seu país.
Temos então, a salvação e a aplicação do moderno sistema político baseado ora em nazismo, ora no moderno e coerente Código de Hamurabi.
As minhas citações ao maior número de imbecis conhecido e registrado na história da humanidade: aquilo lá que divide a América conosco.
E não deixo de beber coca-cola. Não deixo porque o outro lá, não é diferente, é ditador e burro na mesma intensidade que o Bushit, porque se faz cruel e desumano, porque se faz superior e domador: coca-cola, chicletes e derivados.
Não adianta em nada esses protestos utópicos de bloqueios comerciais, nosso país importa cultura, e isso para mim basta.
O petróleo está caindo. Palmas e saudações.
Fiquem felizes.
Bastante felizes: eles ainda têm água. Ainda.
O Brasil é o primeiro na classificação dos dotados da mesma.
(Felicidade dura pouco)
Talvez também queiram nos libertar.