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Porque é aqui que há de nascer |
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sexta-feira, janeiro 10, 2003des (e) conhecido
É, talvez, uma desgraça mal sentida e indefinida. É nada mais que uma causa mal resolvida, que uma febre [uma vontade não digerida. É tudo quando se pensa que nada mais tem valor digno e qualificado, simples ou buscado, é tudo porque nada torna-se tão inconveniente e desconfortável quando me falta. É, talvez, mais um de muitos [poucos mitos É, porque corrói o aço que vive dentro de mim fazendo-me o mais irracional dos viventes [emocional É, porque habita um vazio enorme meu, me preenchendo e sendo nada mais exorbitante que uma metade sendo-me pouco mais que uma agonia, um vício novo que aqui me arde. Puro porque é de um brilho esplêndido e inesplicável que insistem em chamar amor, Simples porque vem-me tão suave como essas brisas procuradas e calmantes naqueles dias tensos e calorosos, que chega a ser natural, Crente, ainda que num sonho falso e infantil faça-me ser a mais feliz das criaturas, ainda que desabe em mim o peso da fantasia ou evapore o encanto, Sou eu capaz de tatuar um coração na cicatriz da melancolia. É, talvez, a única coisa que me faça chorar sem ter motivo maior, a única força que me deixa sentir um toque na possibilidade única de estar sozinha, o único sentimento que permite um olfato apurado carregado de lembrança, [e de saudade o impulso de olhar o mar e o céu com uma insana simplicidade, a capacidade de ter a vida como uma esplendorosa andança, tendo erro meu e vitória minha, desprendidos de qualquer contemplação, atados na dura esperança de ser melhor. É. |