Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

quarta-feira, janeiro 08, 2003

Porque quem tem boca grande não entra no céu.

Como já diz o ditado: ``Não julgue para não ser julgado...´´
Lá vai Maíra e a sua boa vontade de aceitar convites.
Você, meu amigo escritor, músico, leitor, crítico, ou o raio que o parta, não me peça para escrever críticas sobre a SUA obra, a SUA arte, não farei-a mais.
Como disse-me certa vez, Ewerton de Castro, sábio professor crítico: ``fuja da liberdade se esta for-lhe oferecida.´´

Fui no lançamento do Além das Portas com a idéia de levar fotógrafos para prestigiar o autor, para estampar em qualquer jornal de fofocas bundudas a qualidade do jovem, o que acabou não dando certo, no entanto, fui eu, eu e minha bolsa rosa, eu e a minha cara de pau.
E depois de papo, de doce, de papo, de dedicatória, de papo, veio o famoso pedido à minha crítica pobre e mal escrita:
- Cê faz Maíra?
- Certeza que eu posso?
- Vai lá.
E foi.
Foi lá minha obra grandiosa e mal feita, ofensora de TODOS os leitores do rapaz. Boa Maíra e sua capacidade de desagradar.
Sabe Deus a quantidade de e-mails que eu estou recebendo.
Para ajudar, muitos têm razões e argumentos quando citados os meus famosos erros de ortografia e digitação. Feio, feio, exorbitante a cor avermelhada que apresentam as minhas bochechas quando me lembro dessas proezas.
Falam do abuso indiscreto de chicotadas, falam de uma linha meio Veja na escrita, o que por sinal me angustiou caso esteja o e-mail referindo-se a qualquer traço meu semelhante à chatisse dos colunistas, detestável. Li também entre uns e outros, a cobrança sobre a minha opinião à obra, que embora esteja escancarado no meu texto o tal apreço, um ou outro não pôde ver e ainda deixou em letras garrafais que para se fazer uma crítica é necessário defender o tempo todo uma idéia. Discordo, fiz as santas linhas num intuito de falar o que eu NÃO GOSTEI, caso contrário, caso eu tivesse citando um livro detestável numa forma integral, não me daria o trabalho de pensá-lo.
Não falo que o cara é inteligente, Randall sabe o quanto seu QI tem influenciado-o, não falo para não carregar eternamente a convicção de Jô Soares ou de Roberto Pompeu de Toledo, não falo para não ser ele mais um crente de si e digno de um codinome umbiguista.
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E blá blá blá, porque odeio explicar textos.
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Só vou me redimir pelo estúpido erro e pelas ofensas que uns ou outros interpretaram.
Sou mesmo uma menininha de poucos dezesseis, que sabe nada de nada mas que insiste no desejo de escrever, ainda que mal e porcamente.
E uns filhos de mãe mundana hão de falar que a frase acima é um pedido de confete, desprezo-lhes; desprezem-me.