![]() |
![]() |
||
Porque é aqui que há de nascer |
Bust
Previous PostsI've forgotten that I'm a worthless person. I've f...Sei lá o que se passa por aqui. 'cabou. Só sei iss... Vambora. Outro Natal. Hoje, de novo. E as pessoas ... Aí amizade, feliz Natal a você também. maira você além de ser feia e metida, escreve mal... Para: maira v. De: carlo... I'm sleeping in your arms. Porque você diz tudo ... Sabe aquela poetisa que morava em mim, num espaço ... Eu ia escrever. Ia, eu juro que ia. Mas de repente... A velha história da ironia funciona: Um desdenta...
Archives
Layout by Luciana C. + Maíra
|
||
domingo, dezembro 29, 2002Além do Além das portas
Porque ser POP é ser legal e demasiadamente importante a uns. Mas repugnante a outros, eu. Detestável seria a obra se não salva pelos insights geniais do autor. Carregada de clichês, com escorregões grotescos em pensamentos mal formulados e extremamente repetitiva se apresenta a realização de um nome promissor nesse mundo literário. Um romance delicioso e apetitoso, repleto de modernidade e criancisse, definitivamente me cativou. Talvez fora a grande capacidade descritiva que trouxera a mim uma plena realidade dos fatos fictícios, ou, talvez, o fato de ser mais um romance romântico que escorre ilusões saborosas, é que tenha me proporcionado momentos divertidos. Desenvolve-se uma idéia básica de um personagem de vida estabilizada na advocácia, que resolve jogar tudo para o alto em nome do capricho de ser professor de redação. Como não poderia faltar, sexo e rock 'n roll embriagando-te e mostrando uma tênue linha de insegurança e necessidade de ousar para prender o leitor, excessivos usos, creio eu. Nota-se idolatrias do autor sendo impregnadas em seus personagens magníficos que, em muitas vezes causou-me uma certa decepção, além do abuso discarado aos empréstimos textos dos geniais, tais como: Renato Russo e Fernando Pessoa. Agradável leitura até o epílogo, parte esta que faz-lhe terminar a última linha com uma dorzinha no coração por acreditar num final melhor à uma desenvoltura mais decidida a partir de meados da conclusão. Longe de ser uma obra ruim ou excelente, tiro o chapéu com orgulho a um conteúdo mediano de muitíssimo bom gosto de um amigo exorbitantemente bom naquilo que gosta. (Randall Neto, Além das Portas) |