Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

quarta-feira, junho 23, 2004

(...)

Preciso não dormir
Até se consumar o tempo da gente
Preciso conduzir um tempo de te amar
Te amando devagar
E urgentemente
Pretendo descobrir no último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez

Prometo te querer até o amor cair
Doente
Doente
Prefiro então partir a tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro, com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantado
Ao lado teu

(...)

ele sabe o pouco que ninguém ainda descobriu.