sexta-feira, novembro 29, 2002

Mas será o benedito?
Não vou falar de novo das pessoínhas e dos seus respectivos modos ridículos de viver. Não, não, nâoo vou.
Mas é engraçado como não conseguem aprender que têm dois ouvidos e uma só boca. Engraçado como a língua é enorme e bruta e nada sentimental.
Eu jurei escrever meu conto e cá estou botando meus pontos finais. Brotando.
Tentando, atentando. Conseguindo.
Você diz que eu faço isso. Não fazia mas passará a me render páginas. Idéia brilhante essa sua de que eu posso encomodar incomodar sem querer.

Fuck you.
I'd like to understand how can you be so stupid.
Prometo tirar-lhe o sono. Fazer-lhe andar às três horas da manhã, numa lágrima suja e irrelevante com uma lembrança do dia em que fui sua. Sua e de mais ninguém. Dia bonito e cor-de-rosa o qual eu me apaguei e me dediquei a não ser triste.
E eu estarei andando lado a lado a uma pessoa que acreditar-me-á quando falo que tenho dois ouvidos. Escuta-me. Escuta-te. Eu. Você. Somos de mais ninguém.
E fim.
That's all.
Estou procurando esse dia. Ele vem me chamando e cutucando constantemente.
Vou achar.
Lado a Lado.
E serei eu, que sempre fui eu, não sendo ninguém e pedindo espaço para ser eu, só e apenas eu.
Você não me conheceu há tempo.
Agora eu sou MENINA, você é que não entendeu.
Estou parada, caminhando lentamente, cronologicamente. E quero como nunca que não venham me buscar.
Eu tenho papel, caneta e rascunho.
E chove. Porque quando chove tudo fica cinza, para ficar bonito e cheiroso depois.
Gosto de chuva como eu gosto de brigadeiro e de chocolate. E de beijo na boca.
Você gosta disso?
Gosta?
Gosta?

I'll remember the day.
The day was cute, wasn't it?
I want to thank you for be mine,
on my mind.
Sem polêmica.

...E chorou.
Chorou por ter sentido que muitas coisas foram vãs e por pensar que nada do feito fora o esperado.

Say good bye.
Sadly.


* Me critiquem, abusem dos meus erros mas por favor: entendam minhas metáforas.
Estou envergonhada, e arrumei o que estava errado, prometo reler todos antes de publicar.