Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

terça-feira, novembro 19, 2002

Sinceramente eu tenho certas dúvidas sobre o grau de saniedade da minha nova empregada.
No primeiro dia de trabalho eu soube da vida dela inteirinha, filhas, maridos e viagens aí que ela fez e ela me disse uma porção de vezes para nunca ter namorado, porque homem nenhum presta.
Depois de uma semana ela falou que não tinha olhado direito para mim, mas que viu uma foto lá e disse que eu era bem bonita.
Medo.
Passou uma semana a mulher veio com umas de contar da escola dela, que eu não sei do que é, onde fica e nem quem vai lá, mas não pode ser pessoínhas tão chatas como essas de cabeça certa. Deve ser uma comédia.
Ela conversa com o meu cachorro o tempo todo e o chama PRETÃO. Ela canta. Alto e em outra língua.
Eu não sei o nome dela, é Adezilda, Marizilda, Genozilda... Sei lá eu.
Hoje ela me pediu um papel. Pediu para eu escrever o meu nome nele.
E foi embora. Lendo e repetindo para si quem era eu...