Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

domingo, dezembro 08, 2002

Tá aí oh. Derrubaram o Carandiru.
Demora mas aparece umas atitudes cá e lá consideradas um tanto boazinhas de uma tentativa de líder estadual.
Históricas essas considerações, mas tá lá. Feito e aplaudido o cara que não fora merecedor do meu voto, e que agora eu paro para lê-lo em qualquer cantinho.
Sete segundos que resolveram problemas inesperados por Jânio Quadros, seu fundador.
Um projeto para 3.200 abrigados faliu e a maior casa de detenção da América Latina chegou a abrigar 8 mil presos.
Um antro de violência, de corrupção e de crimes. Sete segundos. Sete segundos para um outro novo e melhor plano. E eu não confiava nisso, confesso que acreditei na velha história de tapar o Sol com a peneira, para mim e para essa nova velha ignorância, seria limpar um local para fazer de outros piores e mais tarde, mais ainda e mais e mais ainda. Para mim, outros presídios seriam obrigados a carregar uma eterna essência populosa e violenta de Carandiru, o histórico mal cheiroso monarca.
Errei.
Errei, e errei, eu sei.
Lembrei-me da data de 1992, a Revolução do Pavilhão 9, esta, merecedora de chamá-la massacre, esta ainda, superprotegida pela Mídia, mentirosa cuspidora da notícia de falecimento de apenas 111 presos. O Massacre dos 111, quando foram o dobro e mais os corpos resultantes das insanas atitudes da nossa (Salve, salve) Polícia Militar.
Errei.
Errei, e errei, eu sei.
Não dava para ter fim melhor o espaço restrito à violência.

Só para lembrar...






E Final Feliz.