Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

sábado, dezembro 07, 2002

Não quero bater em ninguém. Não, não, pessoas famosas vão bem, tudo bem, gorduchos e saudáveis os cérebros verdes. E ocos.
Bem os bolsos belos de beldades.
Não quero falar de amor. Chega de Drummond certo? Chega do velho melado. Engula os fãs a estátua, os poemas lidos, lidos, lidos e relidos, relidos, e relidos. Chega do sentimentalismo por um bom tempo. Queira ser um dos meus preferidos Centenário, queira! Suma deixando-me antes a sua coleção completa. Só, simplesmente e só para preencher um espaço aqui nas prateleiras desmoronadas. Suas contagens perfeitas andam me entupindo as veias, açúcar em demasia causa hipertensão.
Não quero fazer crítica nenhuma. Não dá. Não dá. Falsos irados como Roberto Pompeu de Toledo. Não queira você lê-la. Não sou politicamente correta. Nem conformista. Estúpido inspirador inspirado em cotidiano mal resolvido.
Não vou poetizar, não vou poemizar. Não vou criar. Não vou plagear.
Bens aos olhos.
Doa-se olhos.
Bens a sua cabeça, doe-a a mim. Ando precisando de cabeças, várias, muitas, muitas mais que várias.
Cabeças pensantes.
Presente de Natal. Presenteia-me papai do céu. Presenteia-me com elas, rouba lá de quem já morreu.
Não vou.
Não tem post.