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Porque é aqui que há de nascer |
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quarta-feira, dezembro 11, 2002E elas vão embora.
Porque se acham no direito de ir. Sem deixar bilhete. Sem deixar um ''até mais''. Elas dizem ''tchau'', e você deve se virar com isso. Deve compreender e achar tudo natural. Você não pode tentar segurá-la, a vida não deixa e você seria o cara mais ingrato e egoísta do mundo. Às pessoas da minha vida Essas que aparecem, que crescem do meu lado, que me cutucam e que insistem em criar raízes. Raízes que a vida torna a arrancar sem perguntar se podia, se era de meu gosto, se era hora ou momento apropriado. E marcas. E tempo. E marcas sujas e mal curadas. E medo. Medo que tudo aconteça de novo. Medo de ter alguma pessínha aconchegada para me roubarem. . . . E você acaba sendo mais um animalesco amedrontado e receioso. É mais ou menos assim que as coisas acontecem. Ou você cai muito, ou não vive nada. Cicatrizes. Você se vê colecionador delas, não dá, não tem como. As pessoas vão entrar na sua vida e vão sair e vão embora sem agradecer o café. Vão largar a xícara suja, o cinzeiro mal cheiroso, e a cama bagunçada. E você tem que compreender que tudo isso é normal. Que tudo isso se chama convivência e que caso você não entenda, não será nada mais que um tristonho solitário e incoerente. . . . E eu queria segurar todas elas para mim: As pessoas da minha vida. Queria amarrar no pé da mesa, porque eu sou criança e egoísta. Eu que queria fazê-las sorrir, as faço chorar. E vão, porque eu sou humano e tenho que aprender a desprender. Me livrei dos nós e de todos os cadarços. Joguei ao alto todas elas, minhas pessoínhas. Algumas vão voltar. Vão voltar para avisar que foram minhas o tempo todo. Outras vão se esconder e algumas vão sumir. Das que voltarem, uma gruda em mim. E eu serei dela. E ela de mim. Às pessoas da minha vida, meu eterno agradecimento por roubarem um pedacinho dolorido meu. Por me levarem uns litros de sentimentalismo afogado. Por me fazerem sentir a pior e a melhor pessoa do mundo. E por me deixarem extremamente confiante das coisas que eu vivi: Lembranças. O meu ''adeus'' numa esperança crua de ''até mais''. |