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quinta-feira, dezembro 19, 2002E demora um pouquinho, mas eu estou sozinha.
Sozinha com toda a liberdade que o singular e a exclusão podem me oferecer. Sem direito a telefonema ou a satisfação. Sem direito a convite ou preocupação, a pessoa acompanhada se satisfaz unicamente e sem reclamar de uma lágrima ausente de saudade. Os bobos são expressamente mais felizes. E os enganados também. Eu fui boba, um pouco mais que sou hoje. E enganada. E restritamente feliz. Eu sei quem me faz mal, sei quem me faz bem e vez ou outra me pego pensando quão bom seria ser mais uma desconhecidade e inocente e inofensiva. Não sou. Sei agredir na mesma intensidade que um dia fizeram-me. Demora, mas eu costumo perder a paciência. E gostaria de não poder. De não saber. E ser pouco menos seca que sou hoje. E absorvente. Seca e absorvente. Rá! Não é legal ser uma pessoa absorvente. Eu tenho dor de estômago. Agora eu finjo ter tomado o remédio que me dá sono. E engulo a dor. . . . Eu perdi pessoas. Um montão delas... Eu: Só. Eles: Eles. E até gostaria de ter um desses para jogar conversas fora. Ou insultos. Ou mentiras. Às vezes. Fico cá: Esperando alguma coisa. Alguma coisa de agora, de meia hora passada, de hora da madrugada, de daqui a pouco ou de qualquer dia. Em breve. Eu estou esperando a pessoínha. . . . E dá-me tapas. Eita vontade de chorar. E de parar de chorar. Formigação, Dormência, Escuro, Preocupação, Culpa. 'cause I sad good bye. Onde foram todas aquelas pessoas? A festa? A bebida e aquela música alegre? Chill out. Eu aprendi o que é chill out por mais dolorido que tenha sido. Sentimentalóide. Beba alguma coisa e não tenha pena de mim. Fuck yourself and enjoy it. Sinto-me mal por alguma coisa em algum canto, escondida, apreendida. Aprendida. Get out. Wake up and turn off the lights. Sinto-me bem sozinha. Nessa minha monotonia de ser feliz porque não serei eu a mal agradecida. De ser alegre porque não posso não sorrir. De sofrer quieta porque não é possível gritar. Sinto-me bem sozinha. Uma vez que todo mundo foi embora sem olhar para trás. E página virada. Eu costumo ser página virada às pessoas. Alguém pode ensinar-me a virá-las. Pode sim. Mania minha de tentar consertar entre linhas o que já fora manchado. Borrado. Esquecido. Sozinha...porque não consigo sentir-me diferente... Caixa postal. Deixe um recado aí oh. O que eu menos quero é um recado a você. Não quero outra máquina. Não quero programações. Não quero ensaios. Decorebas. Texto pronto. Gente. Procura-se gente disposta a ficar. Pra sempre. Os opostos se replem. Repeliram-se. [Completaram-se. É essa santa quietude e esse aglomerado. De gente. De medo. |