Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

sábado, dezembro 14, 2002

Vamos dormir vamos, vamos, vamos!
Todo mundo. Shh...
(já dormem já)
E cale a boca você também. Eu vou dormir. Culpa sua que fica gritando coisas aqui.
Silêncio meu bem.
Meus pézinhos estão pedindo descanso.
Minhas costas estão se entrelaçando e me estrangulando.
Eu andei de ônibus por três dias e por três noites, numa estrada esburacada.
E a minha cabeça dói.
E depois de tanto desespero, não consigo me desligar.
Quero dormir. Me ensina.
As pessoas do ICQ são tão chatas e iguais que me causam qualquer sensação diferente de sono e comodismo.
(...)
Não, não, não tenho novidades. Você deve saber de tudo já.
As coisas sempre vão bem e eu nunca sei para onde vou à noite.
(...)

O Marco Aurélio é legal mas sempre quer ser chato. E a gente acaba jogando no ar uns assuntos longos resumidos em três minutos.
Fofoca, música, cinema, e as famosas janelinhas de site pornô nessa tela rodada e cansada de não ter nada que preste.
Sexta feira badalada de madrugada cansativa e solitária.
Eu e a minha insônia.
E os emails não respondidos, e as mensagens de meses abertas, e sozinha.



[Saudades de alguma coisa escondida em algum lugar.
Sensação de esquecimento,
Mãos bobas,
Buscas vãs de saber o que se passa...
Nada.
Nada é uma reposta estupidamente finalizadora.
Tá tudo bem.


E ninguém nunca entende nada. Me julgam.
Sou o que você quiser que eu seja.
O que eu sinto está guardado aqui e ninguém tasca.
Você que me julga e me sabe. Me engula e me acabe.
Não sou isso aí.
Eu simplesmente não falo.
Muda.
Insana.
E humana.

também sinto.
[não minto


Omita-me.