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quarta-feira, outubro 23, 2002Fuja dos games. Do pinball
Li hoje de manhã, o famoso, o moderno, o sarcástico...Senhoras e senhores: Máquina de Pinball. Um livro que sem dúvidas te causa fome de devorar páginas como quem não come há uma semana inteirinha. Um livro que te causa angústias e vontade de saber o final. Um livro, que não pode causar nada mais que uma esperançazinha de melhora. Um livro de autora boa, diga-se de passagem, uma puta autora, sem trocadilhos. Uma pessoa dona de pensamentos revoltantes e revoltados, dona de uma das páginas mais acessadas na internet quando o assunto é blog. Mas que pode muito mais que uma auto-descrição tão ruinzinha assim. Ela realmente não teria tantas coisas a contar com tão pouca idade. A personagem Camila e seus relacionamentos. Camila e suas relações, minuciosamente descritas em diálogos cinematográficos com um ar American Pie, que tem mulheres, cama, mulher, mulher, peitos e indiscrição constrangedora de se referir aos mesmos. E uma vida burguesa com o sonho de ser sofrida. O livro tem frases boas e inteligentes, bom gosto poético e musical notado em trechos bem escolhidos no início de cada capítulo, que faz menção ao conteúdo. Todavia, seus capítulos começam e acabam por si, sem uma ligação definida. Narra experiências bonitinhas como uma viagem a Londres, que é uma viagem a Londres, e que mesmo com algumas poucas libras rendeu noites e noites a fora, e páginas e páginas de flertes, de tesão, de música, embriaguês e solidão. Interessante. E longe de algum mérito literário. Uma comédia romântica, por menos. Talvez você pudesse reescrever seu livro aos oitenta anos, com o poder de ser você e com a liberdade de assinar seu nome, lady. Fui fazendo quadradinhos com o número de vezes que tentei jogá-lo pela janela. Nove vezes. Uma média de uma revolta a cada dez páginas. Li pouco de Bokowski na minha vida toda. Li pouco de Fante. Li Clarah Averbuck, e suas idolatrias: de Bukowski. De Fante. O livro é sexo. Drogas e Rock. Não chega a ser droga, mas vicia a certeza que terá um final grandioso, ou no mínimo coerente com a quantidade de buscas e desilusões amorosas que se desenrolou. E não tem. |