Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

sexta-feira, outubro 25, 2002

Eu gostaria de saber lidar com as pessoas, sem me magoar e guardar tudo isso pra mim. Gostaria de ter um poder grande de palavra. Gostaria de ser firme, e às vezes enfrentar meus próprios medos, sem pensar que eu posso errar. Gostaria de errar e tirar proveito disso.
Eu gostaria de não sofrer, nem esperar que alguém faça alguma coisa amenizando isso.
De não duvidar tanto das pessoas, mas não pensaria em confiá-las.
Gostaria de amar, sem duvidar que a felicidade pode ser tão simples. Gostaria de acreditar na felicidade, como quem acredita num ideal, sem nunca questioná-lo.
De não olhar pra tras, de não me sentir arrependida, de não sonhar pensando tanto na realidade. Gostaria de sonhar.
Gostaria de confiar na pequenice de ouvir um violão, de jogar conversa fora, de um beijo carinhoso, de carinho inesperado, de semelhança e complementos, de um ombro pra chorar, de sol se pondo e no bem que tudo isso me faz.
Não é bom crescer demais. As suas dúvidas, os seus conceitos e preconceitos, as suas incertezas e as suas certezas, acabam por assinar seu sobrenome e você se vê cercado de idéias que lhe fazem desacreditar em qualquer coisa que não lhe custe nada.