quarta-feira, abril 05, 2006
É dia dela
Porque são alguns os anjos postos numa vida. E creio que sou absolutamente privilegiada. [Eu tenho vários. E dos vários, é certo que tenho os preferidos. A guria apareceu na minha vida há três anos. E de três anos aceitei que tenho uma irmã e que o sentimento não vai mudar. Nunca. Vou carregá-la pra minha velhice, custe o que custar. O meu amor por ela grita e não é discreto. Confia e nunca é incerto. É como quem tem zelo e saudade, por toda a distância. Vontade de estar perto só pra ver que tá tudo bem. Vontade de rir das piadas bobas que só ela sabe contar ou das músicas do violão que ela acha que sabe tocar. Vontade de mandar ela comer, ou mandar parar de comer. Vontade de brigar pra ser mulher e de se orgulhar por conhecer um alguém tão menina. É como quem tem lembrança e pensa em todo dia relembrar pra não deixar no esquecimento. Relembrar das covinhas e do jeito engraçado de andar. Do choro fora de hora ou das gargalhadas que intimidam qualquer humor. Dos conselhos ou dos impulsos pra leveza da vida. Da sinceridade ou da cumplicidade que só ela sabe levar. Ou que só nós entendemos de usar. E quando eu penso que ganhei um presente, a minha vontade é de embrulhá-lo pra ninguém arranhar. Ela é, sim, um presente meu. Meu mimo. Meu xodó. E a minha açucarada lembrança. Que a sua felicidade seja abençoada, minha guria. Continua tendo nos olhos a ambição pela vida e o sucesso não vai bater à sua porta. [vai chegar entrando papai do céu vai continuar te olhando com carinho, pequena, nunca duvide disso. Juízo e bom senso. Sempre. Saudades, saudades, saudades. E um tanto de palmas no teu parabéns. . . . Eu te amo, flor.
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