Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

domingo, março 26, 2006


É

Num tango argentino.
-de um passo a frente e três para trás
De voltar e voltar e voltar, me sobra hoje a vontade de avançar.
Acabou.
Agora tá tudo acabado.
Joguei fora a última das tuas partes que a ansiedade quase infantil de um sonho, ainda escondia. Ainda.
Fiz as malas e desta vez fechei a chaves.
Não escrevo mais. Não ouso narrar sequer uma mentirinha que se assemelhe ao que passou.
-larguei do caderno. larguei de nós dois.
Se era pra almejar, se entregar e confiar;
se era pra brincar e quiçá acreditar;
cheque-mate, honey.
Eu perdi.
Perdi, mas com toda a volta que a minha vida insiste me arremessar, ganho um tanto do meu orgulho e arrisco que foi só um susto.
Uma pausa. Um contratempo. Um meio tempo.
Umas frases e meio parágrafo pronto.
-que ela seja um conto antes de arranhar a paródia.
[que aprenda da rima e um mínimo da poesia

.
.
.
e foi um rio que passou em minha vida ;)