Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

sexta-feira, outubro 11, 2002

Acho que todos nós somos estereotipados.
Não me convenci de outra coisa até hoje.
Espero que todos chorem e sintam medo de alguma coisa.
Mas que esse medo não nos impeça de fazer sonhos e acreditar que eles podem ser mais que algum pensamento.
Espero que a autenticidade não nos convença que se resume em diferenciar e por menos, que não impregne a necessidade de um protótipo.
Ou ainda; contar estrelas, bolacha de chocolate, café gelado, café quente, Caetano Veloso, poesia antiga, poema novo, madrugada, entardecer, gargalhada, panela de brigadeiro, cheiro de chuva, cheiro de saudade...Sejam mais que acasos, não se adquirindo distância. Pecado deixá-las ir embora, por tão pouco.
-Coisas boas da vida, sejam eternas.
Somos modelos vivos de nossa repugnância...Mas deixo àquele minha admiração, caso possa carregar na herança de um outro, um traço fino de bichinho. Numa doce e leve precaução de (só) ser feliz.