Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

quarta-feira, outubro 09, 2002

Estou de volta.
Então, eu fui lá. Acampar.
É legal acampar mesmo que não tenha barraca, e mesmo que a fogueira não dê certo.
E eu fiz coisas superlegais.
Fui procurar o pôr do sol lá pelos cinco quilômetros de caminhada, fugindo das vaquinhas e depois de uma hora de espera, o mocinho resolveu dar o show. Rosado e escancaradamente, o Espetáculo.
Acampar é legal.
Quando se tem motivos que podem te fazer rir. E rir.
Um bom papo. Um bom amigo.
Um violão, um pandeiro e a boa vontade de tentar uní-los.
Uma companhia agradável de sol.
Do sol.
Um céu cinza, graças ao prateado de tantas estrelinhas. E a tarefa de contá-las.
Amigos.
E aquela sensaçãozinha de que eles deveriam existir pra sempre, por mais que um dia você pense sobre a futilidade de tê-los.