Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

segunda-feira, setembro 30, 2002

Ela bateu na minha porta,
E eu acabei mandando-a andar,
Por incerteza do pedido,
Ou pelo medo de deixar.
O estranho.

Ela bateu na minha porta,
Mas desconfiei até das minhas sensações,
Olhei de um olhar mais sorriso,
Mas cancelei as reações.

Por insistência recíproca:
- Estou indo alí, em outra rua,
e voltando, te quero pura.
Queria-me nua.
E foi.

E bateu em minha porta,
Quando o tempo se fez mais e presente...
Abri dizendo à mendiga,
Sobre a vã insistência, impertinente.
E calou-se.
E foi.

E bateu na minha porta,
Eu recebi, o Aconteceu.
O destinatário: Sra. Alma
O remetente: ...
[em minha face, uma lágrima me emudeceu

'' Não posso ser convite,
Não posso ser vontade,
Simplesmente que em ti habite,
O hálito bom, de minha saudade,
Traria paz...''

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Oh felicidade, em que rua tu estás?