Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

quinta-feira, setembro 26, 2002

Poema pra Mim.

Você se pega por repugnância.
Se nomeia. Estupefaciente.
Você.
Criança.
E se devora pouco a pouco
consumindo a si
como um último desejo.
Você se peca. Renitente.

Como num passo curto e duradouro
Sem olhos pálidos
Olhos em fluorescência.
Sem o mínimo minorar,
Você.
[em sua valência


Num ângulo reto entre um fim e um começo
de face,
É destacada a convenção
de você,
Nessa sua contração:
Eu.
Eu...

Você não é nada mais
que uma injenção dolorosa
no seu próprio tecido.

É num pesar conformismo,
te deixo explícito,
Você: Eufemismo.