Porque é aqui que há de nascer
e gerar frutos a minha e a sua eterna
ignorância. Aqui que há de encontrar a
vitalidade e o sustento máximo para a
sua loucura. Aqui vive, agoniza, mas não
morre o nosso egoísmo e a nossa faceta
que imprime necessidades.
Três vivas e saudações ao seu umbigo.

terça-feira, agosto 27, 2002

O beijo do vampiro...

Mais uma novela, mais uma história, mas uma comédia...

E mais uma vez: pontos para Globo.

Conteúdo: nenhum

Mas como sempre; A Grande tem uma bela fotografia, e um cenário bem montado.

O mesmo nível que apresentam de artifícios na televisão, o cinema brasileiro tem potencial em roteiro; ao passo que isso é realmente uma coisa desnecessária e ausente nas novelas. Um exemplo é a minisérie A muralha , muito bem feita, e por mais erros que se pôde notar, é muito bem vendida e paga lá fora.

Daí, eu não entendo o porquê de não usar um mínimo desses artifícios e tecnologias, e etc, etc e tal; em coisas úteis, como nos nossos filmes; que por mais esforçados que sejamos, e por melhor conteúdo que tenhamos, a qualidade da imagem, do cenário, do som, e etc, etc e tal, é sempre ruim e pobre...É só observar Central do Brasil, ressalto à nossa pobreza, ao nosso desgosto, à nossa desgraça, mas até aí, tudo bem, tinha um bom conteúdo. Mas e a fotografia do filme?!? Me causou mal estar, todas às vezes que o assisti!

Ok. Cinema é caro. Novela é barato.

Meus lamentos, ainda precisamos de muitas e muitas novelas. Pão e Circo!

Bom, nenhuma é boa mesmo, todas sempre têm o mesmo final, e essa provavelmente não será diferente; digo provavelmente, porque nenhum roteiro é seguido, nunca tem história encaixada, graças à horrenda capacidade de transformar qualquer conflito em grande ou pequeno, de acordo com o ibope.

Mas insistam. Assistam.

Vale à pena criticar a história ruim, e tirar o chapéu à sonoplastia, figurino e cenário, além da presença de Tarcísio Meira, por mais tevê que o cara tenha feito, é um super ator...

E depois disso. Desencante-se com o nosso cinema, ainda é melhor lê-lo.